pra entrar no clima...

minhas artes...



e de terceiros!

sacola de natal

- 1 bola de futebol e 2 hot wheels
- 1 camiseta do batman
- 1 par de tênis
- 1 caixinha de giz de cera
- 1 sacolinha de guloseimas

1 natal mais feliz com R$55 :)

vicky cristina barcelona

sempre tive um pé atrás com woody allen. ok, talvez não sempre... "só" desde 96, quando assisti a um musical dele pra mim ininteligível na época, com julia roberts. e desde então talvez eu tenha dispensado de ver ótimos filmes, como este que vi meio sem querer. não que estivesse contra, mas não esperava grandes coisas. talvez um filme cult, meio metido a besta. talvez um filme muito louco, muito europeu..
mas acabou que vi uns dos melhores da pequena amostra do ano; um filme leve e divertido sobre pessoas que, em meio a decisões e atitudes que parecem bem fora da realidade, não passam de pessoas normais em busca do melhor - ou do que pensam ser o melhor - pras suas vidas.

mundo racional

fim de linha (tracejada)

fim de ano se aproximando, decoração de natal nas lojas... mais do que festas, pra mim isso tudo lembra balanço de final de ano: listas de coisas realizadas, filmes e livros que ficarão na memória, pessoas que "marcaram a época"...pra ler daqui a uns anos e lembrar qual o estado de espírito naquela ocasião, e quais os planos mais imediatos, a evolução dos fatos no tempo.
2008 foi agitado, muitas coisas aconteceram... e ao mesmo tempo tenho a sensação de que coisas importantes ainda estão por vir, que não chegamos a destino algum ainda, a busca só começou.
que ruim que fica a sensação de algo incompleto, não realizado totalmente... mas que bom que ainda há muito mais a buscar, a viver..!

o que vc faria se ganhasse na mega sena?

mudaria muita coisa na vida..? pararia de trabalhar? jogaria dinheiro pela janela?

precisa dizer algo?

fresquiinho

rapidinho de fazer, nem exige muito esforço físico... e fica tão gostoso de usar... tudo branquinho, brilhando, sem pó.. fresquiinho! mas porque raios será que dá tanta preguiça de ficar lavando o banheiro sempre?

maior que o mundo

meldelsdosel... sono de "depois do almoço", que puxa a cabeça pra baixo com força... o que fazer?!? tem horas que nem baldes de café resolvem.....................

sonho de consumo

desde os dez anos de idade mais ou menos, e por algum tempo, meu sonho de consumo era ter um fax.

sim, um aparelho de fac-símile para poder enviar mensagens para o trajano e o juca nos áureos tempos do cartão verde na tv cultura. pra poder votar no gol da rodada e na pergunta do dia sem precisar pagar ligação interurbana pra capital. e pra pegar os autógrafos dos artistas e atletas que participavam do sem censura... bons tempos quando tínhamos sonhos tão concretos e baratos assim!

preguiiiça

 

por que será que temos(nho) tanta preguiça, especialmente ao acordar?

desde criança, sempre me incomodou isso. lembro de admirar muito uma colega da escola, que podia odiar uma matéria mas queria sempre fazer logo, pra tirar da lista. que parecia não ter preguiça pra nada, nem pra levantar da cama quentinha pra ir pegar o controle remoto sobre a mesa. parecia que a ela incomodava mais o fato de saber que havia coisas a serem feitas do que o próprio trabalho de ter que fazer. era aquela filosofia de "se posso fazer hoje, pra que deixar pra amanhã?" na prática.

eu sempre admirei essa menina (e também outra amiga do colegial, que pra mim também personificava isso), mas na minha vida sempre tive certa dificuldade de colocar em prática, principalmente quando relacionado a assuntos não profissionais.

porque eu sempre tratei tudo muito a sério na vida, como se tudo fosse profissional. como se tudo contasse pontos, mesmo que fosse no quesito de "filha perfeita". e aí... quando aprendi a relaxar e levar as coisas mais de boa... ahhh que prazer imenso era passar uns minutinhos mais na cama... matar aquela aula chata da facul... desistir de fazer algo simplesmente porque optei em não fazer NADA. com bastante idade já, descobri como era bom curtir a preguiça, simplesmente porque eu podia, e não devia nada a ninguém..

mas aí percebo que tantas coisas são perdidas com essa preguicinha gostosa! trade-offs da vida... dificil achar o ponto de equilibrio às vezes!

que hoje, por exemplo, consegui levantar mais cedo, e comi pãozinho com manteiga e um copão de leite, adiantei umas coisas da casa e ainda vim trabalhar a pé... curtindo com os olhos o trajeto chique, fazendo um exercício saudável... super gostoso, mas por que precisa ser tão difícil essa escolha?

crocs

até tem lá a sua graça, de tão feinha e desengonçada. furada, estranha. em cores berrantes.. e com aquela ponta arredondada, que deixa meu pé ainda menor que tudo!! mas é tããão confortável e levinha, que foda-se tudo, e parem de olhar fixadamente pros meus pés quando eu ando serelepe pela paulista!!!

moderrnidades

nunca me achei mto viciada - ou mesmo antenada - em artefatos modernos.. sempre tive modelos baratos de celular, que me satisfaziam as necessidades de comunicação, e ótimo. demorei a ter cartão de crédito, e o uso basicamente para compras que são agilizadas pela confirmação em tempo quase real. mas eis que em menos de um mês fiquei uns 3 dias sem celular.. e uma semana sem cartões. mas cooomo é estranho ficar "desconectada" do mundo! é só um pedaço de plástico, mas como é diferente/estranho viver sem isso... achar um orelhão pra fazer uma ligação.. contar o dinheiro em espécie pra ver se dá pra comprar um item a mais no supermercado.. coisas tão básicas que às vezes nos esquecemos de como é!

destinos.. ou não

 

encontrar um amigo de infância. tantas são as lembranças que isso suscita.. e reflexões também. diferentes caminhos tomados, vidas que pareciam trilhar tão próximas e tomam rumos tão diversos. alguns poucos gostos e afinidades mantidos.. novidades a serem colocadas em dia.. e promessas de manter contato. seria possível retomar um contato assim, de um encontrão casual no meio da maior avenida da cidade? de duas pessoas tão diferentes, mas que ainda parecem nutrir um interesse, talvez resquício da antiga amizade? a vida prega umas... e é possível que algumas pessoas sejam marcadas para serem amigas pela vida, por mais que as histórias se distanciem lá e cá. é possível que tudo isso seja apenas ilusão e vontade, mas acima da magia das forças ocultas e destinos, creio mais nas pessoas que se aproveitam de golpes de sorte ou ocasiões de magia para agir, e tomar o comando de suas trajetórias.

híbrido alheio-pessoal

turbulências graves no trabalho... geladeira que pifa e exige uma limpeza pesada de toodas as coisas, estragadas... furto de carteira, com todos os cartões de banco imagináveis e outras coisinhas... uma dor de cabeça em seqüência da outra, e até parece que precisamos de uma reza brava pra tirar aquela nuvenzinha sobre nossas cabeças... mas eis que o amor chega com uma notícia animadora, e a alegria é como se tudo tivesse acontecido não com terceiros, mas em primeira pessoa. um contentamento genuíno que contamina o estado geral das coisas. a fagulha que talvez faltasse pra provocar uma inflexão na curva, concentrando vibrações positivas enfim. pra sacudir a poeira, e virar o jogo.

listas: n.1

coisas diversas que faço com menos freqüência do que gostaria:
- comprar flores
- bruscheta de jamón serrano com rúcula
- conversar com meu pai por telefone
- juntar o pessoal pra fazer uma comidinha e jogar wii
- achar uma roupa que eu goste muito
- comer no meu restaurante preferido
- andar à toa por aí reconhecendo o ambiente
- trocar cartas
- cultivar algumas poucas amizades distantes, mas significativas
- parar para achar/ler livros que me viciem
- trabalhar com fotos

caça ao tesouro

turbilhão de pensamentos, preocupações, divagações diversas. a cabeça não pára de pensar, pra lá e pra cá. e os ifs da vida... e as prioridades da vida.. mais os planos contingenciais. fatores externos, decisões pessoais. tic tac.. dá pra dar shut down pra descansar uns instantes não? declarar que 'não quero mais brincar' e achar outra distração que me contente? difícil achar ânimo pra sacudir a poeira e voltar à toda. mas, né... em algum lugar tem que estar. e precisa ser pra ontem.....

kaizen caansa!

sempre me achei um pouco masoquista. daquelas que pega o simulado de vestibular e fica debruçada sobre as questões erradas até entender o por quê e nunca mais errar. daquelas de querer conhecer muito bem os próprios defeitos pra tentar mudar e ser uma pessoa melhor. que é perfeccionista com tudo quase.. que encara de frente as mais nebulosas questões e contabiliza pequenas vitórias freqüentemente.. mas que também se desanima com essa história de kaizen.. quando bate, bate num defeito e não consegue evoluções notáveis. quando o problema parece maior do que as suas forças. quando a questão cresce e parece influenciar todo o resto. o que fazer, aí? admitir que cada ser humano tem suas fraquezas naturais e viver sob o efeito negativo disso e conformar-se com a situação desfavorável.. ou arranjar forças sabe-se lá de onde para continuar com o trabalho de formiguinha, focando numa possível melhora futura?

saias dançantes

novos hábitos sempre trazem novas descobertas... mesmo q sejam bobinhas e estranhas como esta! porque raios a saia precisa ficar "rodando" à medida que eu ando? (só para me deixar sem graça ao perceber o zíper do lado, com a saia toda desalinhada, que não deve ser! =p

pra refletir

just wondering

onde você imagina estar daqui a cinco anos? e quinze, vinte e cinco? o que você quer pra sua vida nesse meio tempo? quais as linhas principais de objetivos a perseguir? quais as coisas que você mais valoriza na vida? é possível ter tudo ao mesmo tempo - e de preferência agora? a que estaria disposto a abrir mão para obter isso em troca? quanto estaria disposto a sacrificar o presente para aumentar o retorno no futuro? do que não abriria mão? e limites inegociáveis?

conexões

taxi a caminho de uma reunião, instante de silêncio por parte do taxista, e começam a tocar os primeiros acordes da próxima música no rádio. truly madly deeply. e como que instantaneamente me vejo de volta lá com 14, 15 anos, à tarde depois da escola na sala da casa da talita, comendo bolo de cenoura. ensinando algum exercício de física, assistindo filme ou falando de algum loiro, alto, de cabelo jogadinho...
é quase certo que todas essas coisas raríssimas vezes aconteceram enquanto ouvíamos a tal música, mas uma lembrança vai puxando a outra... e essa certamente será pra sempre a "música da talita" (mesmo que nossa amizade esteja distante no tempo alguns vários anos já).

o de sempre

2 bifes grandes picados (temperados com alho, sal, vinagre, óleo e shoyu)
1 cebola pequena picada
1 vidro de champignon, tb picados
1 colher cheia de catchup
1 colher rasa de mostarda
creme de leite
batata palha à parte

e pronto! hmmmm

arroz com feijão...

carne com pimentão e cebolas, ovo frito, saladinha e melão de sobremesa. que mais falta pra ficar perfeito? um bom papo à mesa entre amigos, e nada mais eu peço!

nectarinas

ahh nectarinas! indo a pé da estados unidos pro shopping eldorado, passei por um pão de açúcar com frutas coloridas perto da porta. entrei pra dar uma olhada.. e lá estavam elas, nectarinas vermelhinhas.. pronto. R$ 1,53 pro caixa, sem sacola, porque ela seria devorada rapidamente pelo caminho. hmmm, e lembranças de bons momentos ainda de lambuja!

a banda

outro dia, voltando cansada - e gripada - do trabalho.. desço do busão e logo cruzo com a banda de três velhinhos tocando músicas de fanfarra na paulista.. jeito alternativo pra não ficar pedindo esmola, ou trabalhando de plaqueiro (uma das coisas da capital q mais me chocou qdo cheguei aqui).
não que eu aprecie especialmente esse tipo de música (tipo o daniel de simples como amar =), mas os três lá, exibindo seus talentos de mesa em mesa de boteco... alguns minutos e R$ 2 depois, continuei eu no caminho pra casa, meio saltitante ao som da banda

swing madness

foto que eu nem lembro mais de onde peguei, mas que retrata bem o espírito que se espera deste blog, e por que não, da autora (neste exato momento)

motivação inicial

sempre gostei de escrever, mas um fato específico fez renascer em mim a vontade de manter um blog.
estava eu cansada, voltando pra casa depois de um dia super cansativo, quando dou de cara com um funcionário de uma empresa funerária (?!?) com um chapéu todo esquisito na cabeça. minha reação natural é dar risada, tal é a estranheza que me causa aquele não-sei-quê em sua cabeça.
cena totalmente banal não fosse a resposta dele à breve interação que tivemos: abrir um esplerendoso sorriso, como que para melhor exibir o curioso adereço que levava junto com o uniforme.
e aquele sorriso me tocou de alguma forma, talvez porque autêntico, e gratuito. não sei nem seu nome, mas voltei pra casa mais leve, encarando o dia com outras cores. eu também podia fazer o dia de outra pessoa melhor com um gesto simples assim.
e se não tenho como guardar uma fotografia daquele sorriso a me lembrar lições de bom humor diariamente, posso ao menos deixar registradas aqui passagens como essa, que não gostaria de deixar esquecidas num canto qualquer da memória.