segunda-feira, 27 de setembro de 2010

arola vintetres

não sei como esqueci de comentar aqui, mas na outra semana fomos conhecer o tal do arola vintetres, restaurante super chique no último andar do hotel tivoli ali na alameda santos! a sugestão foi do blog do katsuki e há quase um ano aguardávamos uma ocasião especial pra comemorar lá! :)
 
e mesmo com altas expectativas o restaurante correspondeu.. apesar do tempo fechado a vista impressiona, e o ambiente, apesar de fino, nos deixou bastante confortáveis com poucas mesas ao redor. devo confessar que alguns formalismos no atendimento me incomodam um pouco ainda, mas qualquer pequena restrição em relação ao restaurante se dissipou no primeiro bocado experimentado! fomos de tapas conforme as sugestões da menina que nos atendia: uma porção de polvo na brasa com batatas confitadas com páprika (sem medo de cair no clichê, uma verdadeira explosão de sabor esse polvo.. dissolvia na boca como nunca esperava que fosse acontecer!), batatas bravas com leve toque de pimenta (bem na medida, pra deixar o sabor mais interessante sem ser dominado pela ardência) e lulas (estas mais próximas do paladar habitual, como lula à dorê da praia).
 
pra tornar tudo melhor ainda, devo dizer que os preços não são baixos, obviamente, mas também não são abusivos. o café, por exemplo, custava impressionantes $7, mas se fez valer quando percebemos que se tratava de um nespresso acompanhado de dois macarons. considerando-se o naipe do hotel e a qualidade do serviço prestado, foi muito bem paga a experiência, memorável.

mais do lampião

hoje pela manhã entrei no busão cheio meio contrariada porque já sabia que iria o caminho todo de pé até o trampo, mas eis que reconheço o cobrador gente boa que devolveu meu celular outro dia.. grande lampião! sempre simpático e prestativo, com boas histórias pra contar.
e hoje contou que faz um mês mais ou menos veio uma mulher conversar com ele, que algumas vezes já tinham se cruzado mas ela nunca tinha parado pra contar.. que há muitos anos ela estava com a filha doente voltando do hospital, a menina de 13 anos bem debilitada, e o cobrador lampião como sempre conversador, puxou papo, contou histórias e piadas, alegrando a garota durante o caminho. uma viagem como todas as outras para ele, mas que para a mãe significou uma nova esperança, vendo a filha sorrir e dar risadas pela primeira vez depois de mais de um ano em estado de prostração devido ao sofrimento com a doença. e contou ela que depois desse dia marcante a menina passou a responder melhor ao tratamento, e se recuperou. tem hoje 20 anos e leva uma vida normal. a mãe, ao agradecer ao cobrador sete anos depois, trouxe satisfação e orgulho ao coração do trabalhador, e este, ao contar sua história aos passageiros em cada viagem, emociona a todos e nos faz crer nos pequenos gestos.
bela forma de começar a segunda-feira..

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

timing errado

levei acho que 10 segundos para bolar uma desculpa pra comprar essas luvinhas assim que as vi no bazar da accessorize com preço lááá embaixo... porque tem algumas coisas que ficamos na vontade de que existisse na época em que éramos crianças, e assim fica fácil fácil elegermos pequenos para aproveitarem por nós, que já não podemos mais! :p
ps - outro item que quando vejo é recorrente o mesmo sentimento são os legos motorizados que foram lançados quando eu já era adolescente... neste caso ainda não tô em condições de presentear os priminhos, mas certamente me esbaldarei brincando com meus filhos futuramente (mais do que eles próprios!)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

chefs especiais

atraídos por um workshop com o famoso chef alessandro segato no mercadão em sp, fomos surpreendidos por um encontro do projeto chefs especiais, uma iniciativa muito legal de um casal que resolveu juntar pessoas e empresas interessadas em promover encontros gastronômicos em que portadores de síndrome de down são os chefs. a maior motivação do projeto é promover a sociabilidade, propondo desafios (não apenas culinários) em um ambiente amistoso, sem aquele clima de aulas formais ou cobranças.
os alunos não pagam nada para participar dos encontros, e também não são aceitas doações em dinheiro ao projeto: no esquema de parceria, ingredientes, espaço e tempo são doados para que cada encontro aconteça. um chef é sempre convidado a trazer receitas simples que possam ser adaptadas para que os ajudantes possam literalmente colocar a mão na massa.
ao final de cada encontro os alunos 'ouvintes' são convidados a degustar os pratos preparados pelos chefs, e estes recebem um diploma de participação, bem como o reconhecimento de todos os presentes. uma verdadeira festa para celebrar o empenho e a superação dos meninos, que tivemos a sorte e o prazer de presenciar.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

inferno astral?

definitivamente não gosto do termo, mas tem vezes que parece mesmo que resolve tudo acontecer junto, colocando de repente a vida de pernas pro ar - pelo menos momentaneamente..
o jeito é dar risada do tamanho da "sorte"! =p

a origem

carrego comigo naturalmente uma certa resistência a filmes - ou qualquer tipo de marca ou ideologia - largamente festejados, comentados e/ou adorados sem muita contestação ou poréns (vide titanic, harry potters, tropa de elite ou avatar). posto isso, não preciso dizer que estava um pouco reticente a assistir à origem.
o bom da história é que apesar do preconceito inicial consigo na maioria das vezes superar esses "entraves" e gostar do filme (mesmo que leve alguns anos, como em titanic, ou com algumas ressalvas, como nos dois últimos exemplos acima). mas acho que a origem foi o que mais me dobrou, talvez porque eu tivesse menos informações sobre o filme ao entrar no cinema.
pra começar, não sabia que se tratava de mais um filme do christopher nolan. fui descobrir só ao sair da sala, já nos créditos finais. aí tudo começou a fazer mais sentido. a estrutura do roteiro, as viagens da história, as amarrações todas, o final aberto a interpretações.. gostei!
daqueles filmes em que vc embarca e depois fica pensando sobre.. não que eu chegue - ou queira chegar - a grandes conclusões, mas parece inevitável relembrar cenas e passagens, falas e opções tomadas. acho que gostei especialmente porque tem um final legal; feliz mas não "o" final feliz
ps - difícil falar sobre o filme sem falar demais; talvez um aviso de spoiler no início fizesse bem ao post.. fiquei com a sensação de falar, falar e não dizer nada =p

tiro certeiro

com o budget para o rw reduzido devido a fatores que fogem ao nosso controle, a missão do final de semana era focar todas as fichas em um único almoço do evento. e que pontaria certeira tivemos!
o escolhido foi um restaurante francês (la cocagne) comprado por um português (marquês de marialva). diante dessa crise de identidade, foram oferecidos para o rw duas opções de menu, cada uma com sua especialidade.
fomos de entrada e principal do português e sobremesa francesa:
- entrada: 3 fatias de alheira (aquela deliciosa lingüiça com pão), cada uma recheada com um ingrediente diferente - palmito, cenoura e pasta de azeitonas pretas
- principal: uma espécie de torre de bacalhau (finas fatias de batata por baixo, cobertas por lascas de bacalhau, cebolas, e novamente bacalhau e batatas) coberta por granulados de broa de milho e pasta de azeitonas pretas :D
- sobremesa: sorvetinho com calda de frutas vermelhas
foi um dos melhores menus de rw até agora, contando todas as edições. entradinha interessante, sem roubar a atenção do prato principal, que estava bem original mas sem reinventar a roda, equilibrando bem os ingredientes, e sobremesa agradável sem roubar muitos esforços (tanto da cozinha, do preço ou do cliente, a esta altura já bem satisfeito com a refeição como um todo).
pra completar, o ambiente era chique mas não em demasia (pude sentar confortavelmente com as pernas dobradas no sofazinho disponível em um dos lados da mesa), os garçons eram simpáticos sem ser chatos e não houve demora em nenhum momento.
voando em modo econômico, por uns tempos não sei se será possível voltarmos ao restaurante, mas ao menos o menu do rw está altamente recomendado!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

rua javari

nada como um feriado prolongado à toa em são paulo pra conhecer algum dos pontos famosos e ricos em histórias da capital. depois de dias e dias com tempo quente e seco ao extremo, foi debaixo de fina garoa que chegamos à rua javari.

ah, e como valeu a pena acordar cedo em plano domingo pra assistir ao espetáculo de juventus x pão de açúcar, válido pela terceira divisão do campeonato paulista, num embate direto pela 4ª posição na tabela (que dá direito ao acesso à segundona do estadual)

devo confessar que minhas expectativas eram baixas, baixíssimas talvez. meu chute de público era de umas 30 pessoas quando percebi que o dia era chuvoso. mas que engano! aglomeraram-se nas cobertas do estádio nada menos que 485 pessoas a torcer pelo moleque travesso!! e a maior diferença acho que se encontra justamente aí, na apaixonada torcida. muitos senhores de cabelos brancos, mas muitos meninos também, todos envolvidos com o time, com uma intimidade terrível com os jogadores, passando instruções diretas ao lado do campo, aos berros.

foi muuito legal a experiência.. ver o orgulho da comunidade pelo bairro da móoca, ouvi-los contar das dificuldades na terceira divisão, os xingamentos contra os adversários, quase infantis (vai cortar 200g de mussarela, seu perna de pau!)

e o futebol.. bom, não foi aquela maravilha (como também não anda jogando muito o meu primeiro time). entre caneladas e chutes para o alto, vimos um jogo lutado, em que saímos atrás e não-sei-como conseguimos a virada. 3 x 1 juventus no meu primeiro jogo na rua javari, com direito a dois gols do camisa 10, identificado por mim mesma como grosso aos dez minutos de jogo :p

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

meu malvado favorito


sem grandes pretensões ou lições de moral, o filme me ganhou com muitas cenas engraçadas e fofas das meninas (principalmente da agnes, "esse barulhinho aqui te irrita? ó! puh-puh-puh-puh")
a fita tem lá suas cenas forçadas, em que a malvadeza do gru é dosada pra fazer rir, mas me diverti muito mesmo assim; e como não poderia deixar de ser, chorei muito no final com o unicórnio do livrinho!! hehehehe :)