quarta-feira, 1 de abril de 2009

retroativo

só pra registrar o fim da curta carreira de doadora regular de sangue, após duas trabalhosas tentativas em que deixei enfermeiras e médicos preocupados com a queda brusca de pressão.. agora só em emergências, que eu torço pra que não aconteçam!

coincidência que não é


engraçado observar os livros/filmes/matérias que têm chamado minha atenção ultimamente.. dá pra perceber um padrão; todos ligados a um mesmo assunto: a procura da felicidade (não necessariamente da forma do também ótimo filme homônimo com o will smith)

não li nenhum ainda, mas dois livros que encomendei na cultura foram indicação do contardo em uma de suas colunas: happiness – a history e stumbling on happiness (o primeiro desenvolvendo o conceito mesmo de felicidade, como isso mudou ao longo do tempo, e de acordo com diferentes culturas; e o segundo mais questionador, se sabemos realmente o que nos faz feliz e se de fato corremos atrás disso)

aí juntou que finalmente comprei o filme do sean penn que todo mundo falou tão bem na época do lançamento – into the wild – que é baseado naquele livro do jon krakauer que minha mãe tinha tempos atrás. o mote principal é do cara que acabou de se formar e tem todas as possibilidades mas joga tudo pro alto e vai pro alaska (depois comento melhor que ainda não assisti)

e agora lendo a vida simples deste mês – a melhor dos últimos muitos tempos – mais coisas se encaixam nesse diagrama de assuntos interessantes e profundos – a matéria de capa sobre os medos modernos, que tanto nos paralisam (medo do fracasso, medo de se envolver/confiar, medo de crescer, da mudança, do futuro..), uma reportagem sobre o FIB, medida utilizada inicialmente pelo governo do Butão para medir a felicidade interna bruta de seu povo, e finalmente a dica de leitura do mês – the geography of bliss – de um cara que saiu pelo mundo atrás dos lugares onde as pessoas são mais felizes, querendo saber por quê.

ah sim, e antes de tudo isso tem o livro que estou lendo atualmente (a trilha menos percorrida), que me chamou a atenção quando o achei do nada perdido em uma estante de uma mega store. ele tende para a auto-ajuda ou a defesa da psicanálise (o que naturalmente me faria ficar com um pé atrás), mas algo me dizia para comprá-lo e não me arrependi – o autor versa sobre o que sabemos ser razoável mas dificilmente ouvimos como sendo a solução para a busca do que ele chama de “crescimento espiritual”. leitura meio estranha para os meus padrões mas que ao menos por enquanto está sendo bem válida para entender melhor das coisas da vida, e pequenas ações que podemos tomar para chegar lá.

remy


finalmente parei pra ver ratatouille, e não me perdôo por não ter visto antes! entrou fácil na lista dos desenhos preferidos (junto com nemo e toy story).. apesar do asco/aflição nas cenas com a família do ratinho-chef! simplesmente adorei a forma despretensiosa de tratar de sonhos, da quebra de preconceitos, de auto-confiança, do “tudo é possível”

waaaaaaaaall-e


ficou sem registro aqui um filme de animação que vi recentemente... o argumento do filme é digno mesmo de oscar – maltratamos tanto nosso planeta que todos os humanos tiveram que ser transportados para uma super nave longe da terra, que está atualmente totalmente inóspita à vida humana. um único robozinho foi mantido ligado aqui, um compactador de sucata movido à energia solar que sonha com um grande amor como o que ele conhece por um trecho de filme da época dos humanos na terra – ao qual ele assiste ad infinitum. e a história propriamente começa quando ele encontra uma plantinha querendo crescer entre as montanhas de lixo e esse sinal de vida é identificado por um robô enviado pelos humanos à terra.
o desenrolar da história, no entanto, em especial a parte dos humanos, é meio previsível e cheia de mini-lições de moral ao longo da história. para crianças o filme é bem interessante. para adultos que curtem desenhos, nem tanto. ficam marcados na memória os olhinhos tristes do fofo waaaaaaaall-e

chalk and pictures





by anna hillman