da minha lista de livros de 2009, três improváveis candidatos surpreenderam bastante:
o primeiro foi o livro do cerbasi, sobre finanças pessoais, que eu até tinha vergonha de ler em público. com uma linguagem simples e didática, o legal do livro é como ele mostra que é possível sim juntar uma grana – um milhão, por que não – para ter uma grande tranqüilidade a partir de certo ponto da vida (que pode até não ser tão longe assim como pensamos usualmente). mais do que lições práticas para aplicar no dia a dia, ele mostra com exemplos concretos como é possível fazer o tal pé-de-meia, e que vale a pena segurar os gastos um pouco hoje para curtir sem preocupações no futuro.
o segundo foi uma indicação que recebi a princípio meio cética, sem acreditar muito nesse livro de auto-ajuda que devorei em poucos dias, lembrando muito da história do morrie, outro livro de auto-ajuda que há tempos conseguiu entrar na minha lista de mais-mais, pelos mesmos motivos: a procura pelo essencial da vida, quando sabemos de antemão que ela está chegando ao fim. e ambos conseguem nos passar a tal “lição” sem soar moralistas ou professorais.. convencem pelo relato íntimo, cheio de acertos e erros.
o terceiro é um livro de ficção (!) bem do tipo que eu não me interesso geralmente, mas o tema incomum e os elogios sobre o autor me fizeram pedir o livro 3 vezes no trocandolivros.com.br até consegui-lo e, depois de tanto esforço, achei por bem dar uma chance a ele até terminá-lo para conseguir avaliar se valeu a pena ou não. e no fim foi bem legal conhecer aspectos da cultura e geografia da Mongólia como pano de fundo de uma história investigativa.