e ainda parece que foi mais...

O primeiro gol de Ronaldo no Corinthians, marcado contra o Palmeiras, foi exibido 272 vezes na TV brasileira apenas no dia em que ocorreu, 8 de março. Foram três aparições em tempo real (na Globo, Band e SporTV) e outras 269 reprises.
O gol de Ronaldo foi um fenômeno. Um gol "normal", como o anotado por Dentinho no último domingo, contra o Santos, teve 145 exibições. A cabeçada de Ronaldo ocupou 28 minutos na TV, o dobro da de Dentinho.

onde escondem?

a incidência de pessoas com síndrome de down no mundo é de uma para mil habitantes. no brasil, estima-se em uma para 750

(informação retirada do caderno equilíbrio, fsp de 19/03/2009)

 

1 para cada 750 é bastante (!) e eu nunca cruzei com um sequer

receita nova

engraçado que às vezes, do nada, surge uma receita nova – e desta vez foi um macarrão alho e óleo incrementado com cogumelos frescos, ricota e gorgonzola, com tudo puxado no azeite... visualmente “pobrinho”, mas muito bão de gosto! faltou só umas alcachofrinhas em conserva pra ficar ó! (até parece que sou chiiique assim =)

restaurant week

para apreciadores de boa culinária mas que possuem algum tipo de restrição orçamentária, um prato cheio: o restaurant week foi grande oportunidade de conhecer novos lugares que chamaram a atenção e não caberiam no bolso não fosse a semana de cardápios especiais. difícil foi escolher quais visitar... mas o saldo foi super positivo:

a seleção de melhores momentos fica com: entrada com espetinhos de camarão e prato principal à base de bacalhau do oliva (fotos à esquerda); risoto de erva doce e frutos do mar da risoteria alexandre segato (canto superior direito); o caprichado teishoku do shintori (canto inferior direito); e a entradinha de ostras gratinadas do la marie, ao centro.

na estante

na fileira mais privilegiada, hoje:

algumas observações -
2 ficções apenas em meio a 23 livros (!)
8 livros remanescentes da "velha guarda"
6 livros que são compilações de colunas, reportagens, histórias
7 livros em inglês
5 livros que têm a ver com jornalismo
12 livros autobiográficos

big brother

almoçando quase todos os dias no mesmo restaurante por quilo, surpreendo-me com a observação da dona, que sempre fica no caixa: “nossa, onze reais de novo? é incrível! todo dia todo dia vc pega onze ou doze reais.. nunca vi isso! outro dia até comentei com a nossa nutricionista, e ela disse que vc deve no mínimo ser uma pessoa pouco ansiosa.. pra conseguir se controlar e não ir pelo impulso na hora de se servir..”

e eu lá, sem saber que cara fazer.. impressionada com 1) como a pessoa pode ficar observando todo dia quanto eu como sendo que passam centenas de pessoas por lá todos os dias e 2) a incrível facilidade de obter um perfil psicológico – ou sei lá eu o que seja – a partir de uma informação ínfima, sobre uma pessoa que vc conhece de falar bom dia/volte sempre!

trocandolivros.com.br

a idéia é ótima e o mecanismo bem simples: vc oferta seus livros no site a custo zero e, quando alguém quiser um exemplar, vc manda pelo correio e arca com as despesas de postagem. informando no site o código de registro no correio, automaticamente recebe um crédito, com o qual pode solicitar qualquer livro do site, que será enviado para vc a custo zero, fechando-se o ciclo. assim, troquei um livro de vestibular encostado na estante pelo roteiro original do meu filme preferido (durante muito tempo em minha vida, pelo menos): twister!

(des)esperança

atualizando-me recentemente dos lançamentos de filmes atrasados, assisti a dois filmes muito parecidos praticamente na seqüência: gran torino (mais uma bela obra do clint) e sete vidas (com o sempre ótimo will smith). ambos os filmes prometiam, sendo dramas de personalidades que admiro. mas fiquei impressionada mesmo com a forma como os dois filmes me tocaram de forma profunda, e muito semelhante.
porque a história parece a mesma, contada em duas versões: protagonistas fortemente atormentados por fatos de seus passados, que levam a vida sem querer se envolver verdadeiramente com as pessoas ao seu redor, mas que ao longo do filme são cativadas e parecem reaprender a gostar de viver.. mas a saída que encontram não é propriamente encarar seus demônios e "viver felizes para sempre"; conjugam a vontade de ajudar às pessoas que os fizeram renascer com a necessidade de silenciar eternamente as lembranças que os atormentavam.
filmes fortes, bonitos pelas relações que vemos florescer no decorrer das histórias mas incrivelmente tristes, ficando um gosto de fracasso ao pensarmos que a vida não é tão simples como os filmes de final feliz.

enfim, o museu

posso dizer hoje que tenho uma resposta para a pergunta "qual seu museu preferido". não que conheça tantos assim, mas museu sempre me trouxe a idéia de "coisas velhas" sobre as quais eu não tinha muito interesse. talvez a estação ciência fosse minha preferida até hoje, mas não é propriamente um museu.

pois bem, o museu do futebol em primeiro lugar trata de um tema do qual eu gosto bastante, e não traz uma exposição de vários itens empoeirados; pelo contrário. sob as arquibancadas do pacaembu, temos diversos tipos de tecnologia a favor da paixão pelo futebol. daria para passar horas e mais horas assistindo aos gols mais fantásticos dos maiores deuses da bola, as campanhas de cada uma das copas, cada torcida, as origens dos termos e regras, depoimentos dos meus ídolos jornalistas esportivos... tudo por míseros 6 reais, a inteira. =)

o grande vencedor

o que dizer de slumdog millionaire... um filme arrebatador. pela qualidade dos atores, pela perfeição do roteiro, pela originalidade da história e as diferenças culturais mostradas, o ritmo de videoclipe, a angústia para saber como tanta desgraça poderá acabar em final feliz, pela grandeza que percebemos conforme o filme vai evoluindo. uma história de amor, de ação, comédia e drama, que conquista a simpatia de todos pela magia do inalcançável se fazendo verdade. um belo filme merecedor dos muitos oscars que ganhou. fiquei fã.