terça-feira, 10 de março de 2009

(des)esperança

atualizando-me recentemente dos lançamentos de filmes atrasados, assisti a dois filmes muito parecidos praticamente na seqüência: gran torino (mais uma bela obra do clint) e sete vidas (com o sempre ótimo will smith). ambos os filmes prometiam, sendo dramas de personalidades que admiro. mas fiquei impressionada mesmo com a forma como os dois filmes me tocaram de forma profunda, e muito semelhante.
porque a história parece a mesma, contada em duas versões: protagonistas fortemente atormentados por fatos de seus passados, que levam a vida sem querer se envolver verdadeiramente com as pessoas ao seu redor, mas que ao longo do filme são cativadas e parecem reaprender a gostar de viver.. mas a saída que encontram não é propriamente encarar seus demônios e "viver felizes para sempre"; conjugam a vontade de ajudar às pessoas que os fizeram renascer com a necessidade de silenciar eternamente as lembranças que os atormentavam.
filmes fortes, bonitos pelas relações que vemos florescer no decorrer das histórias mas incrivelmente tristes, ficando um gosto de fracasso ao pensarmos que a vida não é tão simples como os filmes de final feliz.

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